Na proximidade do dia das mães, nada melhor de lembrar-se deste papel tão importante no desenvolvimento dos futuros adultos de nossa sociedade.
A metáfora da “Pata-Choca” muito bem ilustra a função dos cuidadores, sejam eles mães, pais, familiares, professores, profissionais da área da saúde... Enfim, a todos que zelam por alguém nos infinitos aspectos das relações interpessoais.
Como tudo na vida, para ser saudável deverá estar em equilíbrio e em harmonia na sua prática.
A escultura metafórica da “Pata-Choca” do Kit 01 “Argila: Espelho da Auto-Expressão”, composta por uma pata côncava e seus patinhos, muito bem representa os movimentos de proteger e de liberar. No entanto, o exagero em um de seus polos podem gerar sofrimento e o desenvolvimento não saudável daqueles que recebem a proteção.
Se a “Pata-Choca” prender os patinhos embaixo das asas em demasia, numa tentativa de tudo controlar, proporcionará a superproteção aos seus membros, que num primeiro momento é muito agradável, mas ao longo do tempo impossibilitará que cresçam e experimentem com segurança o mundo externo, gerando insegurança, medo e baixa autoestima. Tal temática é muito bem representada pela escultura da “Pata-Choca”, que por ser vazada embaixo, os patinhos podem ali ficarem alojados, sem espaço, abafados e sem saída, ou seja, tornam-se incapazes de se desenvolverem. Da mesma forma se os patinhos forem soltos antes de amadurecerem, poderá gerar sujeitos ansiosos, temerosos ou prepotentes.
Portanto exercer a maternagem é uma tarefa trabalhosa, com acertos e erros, sem uma cartilha ou manual de instrução, porém a cada experiência é possibilitado o constante aprender com ele, buscando novas saídas para o que está estagnado, enfim o equilíbrio que proporcionará a Autoestima saudável de seus filhotes.
Lembrando que na educação dos filhos, os pais só cometem duas falhas: pelo excesso ou pela falta de zelo e de limites.
Assim, sua “Patachoquice”está em qual dos lados? Aproveite para se rever e assim aprimorar sua experiência positiva como cuidador (a).
Zele sem abafar ou castrar, edificando aos poucos a liberdade e o empoderamento das capacidades dos sujeitos, deixando viver e se permitindo viver, para que a Autoestima esteja sendo desenvolvida saudavelmente.
